Pensando um pouco sobre o MNM

E ai pessoal, tudo bem?

(OBS: para quem não viu, postamos há algum tempo posts sobre as nossas entrevistas, deem uma olhada neles!)

Bom, já faz um tempo que não escrevo (Reale aqui), mas vamos lá. Para começar, já gostaria de ressaltar que esse post tem como objetivo contar-lhes o que aprendi durante a construção do blog e do mini-doc.

Primeiramente, devo dizer que não achei o MNM o melhor projeto de todos. Tal pensamento se deve ao fato de não ter me sentido recompensado ao ver o filme terminado. Após muito trabalho, não senti uma recompensa válida, e não estou dizendo isso como consequência da nota, até acho que fomos bem na avaliação final; o mini-doc acabou não sendo uma recompensa para o meu esforço.

Entretanto, não posso negar que aprendi algumas coisas no decorrer do processo. Ao sair na rua para filmar os entrevistados, ligar e mandar mensagem para eles acabei criando um vínculo com eles e assim, ouvi histórias legais sobre a relação deles com a cidade. O maior aprendizado que eu tive foi o de não julgar, percebi que só porque alguém toca na rua, não significa que essa pessoa está lá só para ganhar seu dinheiro, ela pode estar querendo divulgar uma arte, uma cultura com todos que passam por aquele ponto. Além disso, foi bem interessante notar alguns estereótipos que eu tinha e conseguir desconstruí-los através do contato com pessoas diferentes. O vínculo que eu tive com os entrevistados também foi muito legal, vire e mexe sou convidado, pelo Facebook, para shows da Marla’s Mind. Esses convites, assim como outras formas de comunicação com os entrevistados, mostrou que o meu grupo também conseguiu ensinar alguma coisa para eles.

Mesmo com todo esse aprendizado, devo confessar que não conseguimos colocá-lo direito no blog e no mini-doc. A explicação que tenho é que o projeto acaba sendo algo mais chato por conta da nota. À medida que todo o processo é algo avaliado, acredito que comecei a pensar o MNM como algo que eu queria fazer, mas, com o passar do ano, passou a ser algo que eu tinha que fazer, a qualquer custo. Como consequência, perdeu-se um pouco do espírito explorador de Sampa, e assim, apesar de ter aprendido com as entrevistas, não sabia colocá-las no mini-doc e não estava querendo me esforçar tanto para algo que já tinha me esforçado muito. Por esta razão, não acho que o blog e o mini-doc transmitam todo o meu conhecimento adquirido, o que com certeza me influenciou quando digo que não me senti totalmente recompensado ao final do processo de construção do mini-doc.

Para concluir, gostaria de deixar claro que sim, tive grandes aprendizados no projeto que levarei comigo a vida inteira, mas, mesmo assim, não me senti recompensado com o projeto, uma vez que perdi, a partir de um determinado momento, meu espírito de explorador e assim, não consegui transmitir bem tudo que aprendi nem nesse blog nem no filme.

Bom galera, acho que é isso,

Um abraço, e para quem fez o Enem, espero que tenham ido muito bem!

Reale.

1º Entrevista

Bom, para começo de conversa, precisamos falar que o Danúbio miou com a gente. Sim, o Danúbio, daquele post. A gente foi pra Paulista filmar uma entrevista com ele, e ele não apareceu. Ligamos pra ele, e ele disse que tinha um trampo 😦 . Tentamos remarcar, mas, infelizmente, não deu.

Dois dias depois, fizemos a nossa 1º entrevista, com um artista de rua, o Ivaldo. Cara muito parceiro, conhecemos ele por acaso: estávamos fazendo entrevistas no papel com pedestres na Paulista e fomos entrevistar ele. No final, ele nos disse que era artista de rua, que curtiu o nosso projeto e passou o celular dele. Marcamos com ele e foi muito legal.

Fizemos a entrevista no vão do MASP e deu tudo certo, ele falou coisas muito interessantes, que não vamos revelar… Vejam o documentário para descobrir.

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Abraços, se cuidem,

Os blogueiros da música.

Voltamos!!!

E ai pessoal, beleza?

Viemos, por meio deste, declarar nossas sinceras desculpas por ter estado ausentes durante estes 3 meses.

Fim de junho: provas bimestrais, né? Não tem como focar no blog…

Julho: férias, tiramos o mês pra descansar e marcar entrevistas porque tava precisando.

Agosto: foco total no trabalho. Entrevistas, filmagens, falta de tempo pra tudo.

Enfim, pedimos desculpas novamente por nossa incapacidade cognitiva de realizar múltiplas tarefas simultaneamente.

Aqui vai uma batata de desculpas…

batata-ou-batata-doce